A Evolução da Indústria de Antivírus: Novas Tendências e Futuro da Segurança Cibernética
A Evolução da Indústria de Antivírus: Novas Tendências e Futuro da Segurança Cibernética
Infelizmente, desde o surgimento da computação, ninguém nunca esteve imune aos códigos maliciosos programados para coletar dados de computadores sem o consentimento de seus proprietários. Diante da constante crescente e renovação de técnicas e estratégias cibercriminosas, ao longo das últimas décadas a indústria de antivírus tem tido uma evolução significativa.
Nesta matéria, exploraremos a trajetória dessa indústria, desde os seus primórdios até os avanços mais recentes, revelando como os antivírus se tornaram uma peça fundamental na proteção de sistemas contra códigos maliciosos.
Como surgiu o primeiro vírus e o antivírus da computação?
Em 1981, o primeiro vírus da história, chamado Elk Cloner, foi lançado na rede. Inicialmente, era uma brincadeira direcionada aos usuários do computador Apple II, que era amplamente utilizado na época. Foi em 1983 que surgiu o antivírus. Fred Cohen criou a primeira versão experimental com o objetivo de apresentá-la em um seminário sobre segurança da informação. Foi ele quem cunhou o termo “vírus” para esse tipo de ameaça. Essa ferramenta tinha a capacidade de remover automaticamente malwares, o que anteriormente demandava longas horas de trabalho de uma equipe de TI. O projeto se tornou o tema de sua tese de doutorado e Fred foi pioneiro nos estudos sobre vírus e malwares, investigando suas formas de infecção e técnicas para prevenir tais ataques.
Assim surgiram os antivírus, nomeados por sua função de remover automaticamente todos os vírus do sistema de forma rápida e independente, então não era necessário reunir uma equipe de profissionais para realizar a remoção manual caso um vírus invadisse o sistema. Eles também evitavam a necessidade de formatações e reinstalações caso uma infecção ocorresse.
Desde 1990, quando o mercado de antivírus ganhou ainda mais força, as marcas de segurança têm se empenhado em desenvolver atualizações e novas versões adaptadas para diversos tipos de dispositivos eletrônicos, especialmente notebooks e desktops. Hoje em dia, os antivírus são uma parte essencial das estratégias de segurança, não apenas em computadores pessoais, mas também em todas as máquinas utilizadas em ambientes corporativos, mesmo quando o acesso está limitado à rede empresarial.
Os vírus evoluem, mas os antivírus também
No início, os antivírus consistiam em programas simples que analisavam arquivos em busca de padrões conhecidos de códigos maliciosos. Com o tempo, a detecção em tempo real se tornou uma necessidade, à medida que os vírus se propagavam rapidamente e os métodos de infecção se tornavam cada vez mais complexos. Os antivírus passaram a monitorar continuamente a atividade do sistema, identificando e bloqueando ameaças em tempo real.
E além de combater vírus, estes sistemas evoluíram para abordar outras ameaças, como worms, cavalos de Tróia, ransomware e spyware. A proteção abrangente tornou-se essencial para enfrentar a diversidade de ataques cibernéticos e para fornecer segurança em várias camadas.
Com o crescimento exponencial da quantidade de dados e ameaças, os antivírus se beneficiaram do uso de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (ML). Essas tecnologias capacitam os sistemas a identificar e analisar comportamentos suspeitos, detectando ameaças desconhecidas e adaptando-se a novos ataques de forma mais eficiente. Além disso, as soluções de antivírus baseadas em nuvem se tornaram populares, permitindo atualizações instantâneas e compartilhamento de informações sobre ameaças em tempo real. Com a análise e a colaboração entre sistemas, as soluções baseadas em nuvem são capazes de identificar e neutralizar ameaças de forma mais rápida e precisa.
Por fim, com o aumento do uso de dispositivos móveis e da Internet das Coisas (IoT), os antivírus expandiram seu alcance para proteger smartphones, tablets, dispositivos vestíveis e até eletrodomésticos conectados. A segurança móvel se tornou uma prioridade, e os antivírus desenvolveram recursos específicos para proteger esses dispositivos e seus dados.
A nova geração
Nos últimos anos, temos testemunhado uma evolução exponencial das ameaças cibernéticas. Os hackers e criminosos virtuais se tornaram cada vez mais sofisticados e engenhosos em seus métodos, resultando em uma nova geração de ameaças que desafiam a eficácia dos antivírus tradicionais.
No passado, os antivírus eram projetados para detectar e combater principalmente vírus e malwares conhecidos. Esses programas utilizavam bancos de dados de assinaturas para identificar padrões de códigos maliciosos previamente identificados e, assim, proteger os sistemas contra infecções conhecidas. No entanto, com a evolução das ameaças, esse método de detecção baseado em assinaturas se mostrou insuficiente.
As ameaças cibernéticas modernas são cada vez mais polimórficas e usam técnicas avançadas de evasão, tornando-se capazes de alterar constantemente sua forma e características para evitar a detecção pelos antivírus tradicionais. Além disso, o surgimento de ameaças desconhecidas, conhecidas como ameaças de “dia zero”, tem se tornado cada vez mais comum. Essas ameaças são exploradas pelos hackers antes que os antivírus tenham tempo de atualizar seus bancos de dados de assinaturas.
Diante desses desafios, é necessário adotar uma abordagem de segurança cibernética mais abrangente e avançada e é nessa lacuna que o antivírus de próxima geração, Next-Generation Antivirus NGAV) da SentinelOne realiza a sua ação. Para combater os ataques cibernéticos em constante evolução, o antivírus da próxima geração utiliza técnicas de aprendizado de máquina e modelagem preditiva para estabelecer análises preditivas que identificam malware e comportamento malicioso antes que tenham a chance de comprometer seus protocolos de segurança.
O antivírus de próxima geração utiliza detecção comportamental, uma combinação de inteligência artificial e algoritmos de aprendizado de máquina para identificar ameaças. O NGAV é baseado em nuvem e não requer integração com as infraestruturas tecnológicas das organizações, o que simplifica a implantação e o gerenciamento, ao mesmo tempo em que mantém atualizações em tempo real que combatem as técnicas e ferramentas em constante evolução utilizadas por hackers, golpistas e outros tipos de criminosos cibernéticos.
Se sua empresa ainda é refém dos antivírus tradicionais pouco eficazes, está na hora de aumentar a maturidade de segurança da sua organização e maximizar a sua produtividade. Projetada para extrema facilidade de uso, a plataforma SentinelOne economiza tempo dos clientes ao aplicar inteligência artificial para eliminar automaticamente ameaças em tempo real, tanto em ambientes locais quanto na nuvem, sendo a única solução a fornecer visibilidade completa em redes diretamente a partir do endpoint.
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